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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Não procures a verdade fora de ti, ela está em ti, em teu ser. Não procures o conhecimento fora de ti, ele te aguarda em tua fé interior. Não procures a paz fora de ti, ela está instalada em teu coração. Não procures a felicidade fora de ti, ela habita em ti desde a eternidade.
( Mestre Khane)



Sugestões para preenchimento do relatório

Observações

É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:

• A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios

• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...


Desenvolvimento cognitivo

• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos
• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas
• Identifica e escreve seu nome completo
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve


Participação- convívio social

• Participa com interesse e produtividade.
• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.
• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;

“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”
(Sir Thomas Browne)
• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;

Sugestão para preenchimento de relatórios

PARECER DESCRITIVO

1. ÁREA SÓCIO-AFETIVA

Comentar sobre o período de adaptação: Com quem ficou no primeiro dia? Como ficou? Como evoluiu? Mostra dependências? Usa apoio de objetos? Toma mamadeira, chupa bico?

Relacionamento: com a professora, colegas e funcionários. Participa de atividades propostas pelo professor?

Funcionamento no grupo: É aceita? Rejeitada? Isola-se? Lidera? É agressiva? Demonstra preferência por colegas? Coopera com o grupo? É capaz de ouvir os outros? Tem cacoetes?

Tolerância às frustrações: perder e ganhar, acertar e errar.

Controle esfincteriano resolvido?

Brinquedo: com o que prefere brincar na sala e no pato? Como brinca (sozinho, com o grupo em pequenos grupos, com companheiro)?

Autonomia: Está organizado na rotina? Aceita regras, cumpre combinações? Espera a decisão dos outros para tomar a sua? Tem condições de escolher e recusar-se ao que não quer? Envolve-se em conflitos? Como os resolve? Encontra suas próprias respostas? Explica seus pensamentos?

2. ÁREA PSICOMOTORA

Esquema corporal: domínio e conhecimento de seu corpo, imagem corporal. Lateralidade.

Motricidade ampla: ritmo de ação – rápido, lento, acompanha o grupo, não consegue parar, precisa de estimulação, tem freio inibitório. Desempenho com bolas, cordas, rodas cantadas, movimentos.

Coordenação motora: rola sobre o corpo, engatinha, vira cambalhota, sobe e desce escadas, pula.

Motricidade fina/visomotricidade: coordenação – abotoa, dá nós, faz laços. Preensão do lápis. Colore dentro de limites. Enfia contas, amassa papeis. Modelar, rasgar, amassar, picar, alinhavar, recortar. Manusear talheres. Acerta alvos, copia figuras.

3. ÁREA COGNITIVA

a) Desenvolvimento da linguagem compreensiva e expressiva:
Comunica-se com clareza, expressando de modo organizado seu pensamento? Tem vocabulário adequado à idade? Compreende comunicações verbais? Quando fala, gagueja ou troca letras? Quando relata fatos, fala muito rápido, muito devagar? Relata em seqüência? Relata sempre os mesmos fatos, coisas imaginárias? Assopra balão, velas e assovia? É expressivo ao falar? Manifesta suas emoções?

b) Construção da representação:
1. Gráfica: descrever o desenho da criança, caracterizando a etapa em que se encontra (garatuja, garatuja ordenada, representação completa ou incompleta da figura humana, etc).
2. Escrita:
Mostra interesse por escrita? Observa livros? Representa letras e números? Escreve seu nome? Identifica nomes de colegas escritos? Em que etapa da alfabetização se encontra (pré-silábica, silábica, silábica-alfabética, alfabética)?

c) Expressão através de artes plásticas, danças e dramatização:
É mais expressivo em alguma dessas formas? É criativa? Apresenta soluções originais? Usa recursos variados? É inibida? Prefere papéis sem destaque? Brinca de faz de conta?

d) Desenvolvimento perceptivo:
Visão, audição, tato, olfato e paladar.

e) Atenção:
Condições de atenção e concentração em brincadeiras e atividades, condições de perseverar na tarefa.

f) Memória:
Condições de memorização de canções, versos e brincadeiras.
Observações sobre memória visual e auditiva.

g) Experiências lógico-matemáticas:
Noções de espaço-tempo, conservação de quantidades, de seriação e classificação.
Identifica propriedades, atributos de cor, forma, etc.
Encontra soluções para resoluções de problemas?
Reconhece numerais?
Relaciona número e quantidade?



- OUTRAS OBSERVAÇÕES, COMO BRINCADEIRAS PREFERIDAS, DESEMPENHO NAS AULAS EXTRAS, ETC.

- ENCERRAMENTO: SUGESTÕES DE ATIVIDADES QUE A FAMÍLIA POSSA DESEMPENHAR COM A CÇA EM CASA, NAS FÉRIAS, ETC.

Você pode...vídeo lindo música linda!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

O Sonho de ícaro (click na imagem para melhor visualização)






Fonte: Coleção atividades para todo dia - Volume 02 Editora Mucéla&Cia (esta coleção vale a pena muito boa)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA- Interpretação de Texto


A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA

Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de desperdício.
Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e carros com jorros e jorros de água potável.
Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos dissipadores que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu queria passar com os gestos... e continuavam com as torneiras abertas.
Nos casos seguintes, desisti.
Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo pela calçada, pelas sarjetas...
Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou surpreender mais dissipadores em ação.
Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas.
E vou, de novo, ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa qualidade e em quantidade no futuro?
Acho que, para começar, falar com as crianças.
Se os adultos dão lições de desperdício, as crianças podem, no tempo, reverter o processo.
Enquanto crianças, podem entender melhor a necessidade de preservamos nossos recursos naturais. Água, inclusive.
Quando crescerem, vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes corretas no cuidado com o meio ambiente.
Longe de mim a idéia de transformar quem quer que seja em vigilante, patrulheiro, inspetor de recursos naturais.
Também seria insensato. Em alguns casos até perigoso.
Tem gente que não aceita críticas.
Mas se cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, idéias e conselhos para buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de caminho já sinalizado.
E enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando, num modo de chegarmos até os dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho.
De novo, porque lá em casa o assunto já é velho e conhecido.
Mas bons conselhos podem ser repetidos... e acumulados.
E cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de saudação. Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer: Salvou água, hoje? Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore? Pensou nas crianças que não têm água para beber?...
Pode parecer meio dramático. Mas antes um dramático falado do que sentido.
Enquanto é tempo.

1) Pesquise e copie em seu caderno o significado das seguintes palavras:

dissipar – escancarar – explícito – insensatez – racionalizar –
desolado – sarjeta - reverter - escassez


2) Faça em seu caderno.
Copie os períodos e reescreva-os, substituindo as palavras ou expressões destacadas por sinônimos presentes no texto.

a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse líquido valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos..

b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude irresponsável.

c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.

d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e responsável da água.

3) Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica? Comente.

4) a) Leia com atenção as afirmativas abaixo e indique se são verdadeiras ou falsas.

5) ( ) O narrador do texto é um narrador-observador; não participa dos acontecimentos.
3) ( ) O cronista convoca a todos para tornarem-se patrulheiros da água.
9) ( ) Os dissipadores de água são os que mais a defendem e lutam por sua preservação.
4) ( ) O narrador do texto é um narrador-personagem; participa dos acontecimentos.
5) ( ) O cronista questiona o que pode ser feito para se resolver o grave problema da água.

b) A alternativa que apresenta a soma correta das afirmativas falsas é:

(a) 12
(b) 9
(c) 14
(d) 13
(e) 17

5) O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?

6) Produção de texto.
Escreva um texto como se você fosse a ÁGUA deixando um recado aos habitantes do planeta Terra.
Capriche. Seja criativo(a) e demonstre seus conhecimentos
.

A ILUSÃO DO ANO LETIVO QUE COMEÇA...

Olha nós aí, outra vez. Começa um novo ano letivo e se implanta a dinâmica de uma correria que parece não ter existido outra igual.

Alunos novos que chegam assustados e que por algum tempo assustados ainda vão ficar, alunos antigos que voltam, para em sorriso dizer dos caminhos que agora trilham professores novos que buscam se enturmar e os colegas de sempre contando aos borbotões das férias que chegaram ao fim.

Assistimos como se fosse uma primeira vez a agitação de um início, a crença de uma retomada. Trocamos frases de esperança e abraços de felicidades e nem mesmo chega a surpreender, meio que escondida, uma certa lágrima em certos olhos. É a emoção do ano letivo novinho em folha, da volta ao passo inicial, da esperança do recomeço e da vontade de se achar o exato ponto de uma nova educação.

Não resta dúvida que na maior parte das vezes a ilusão do recomeço depressa se desfaz e que após alguns dias de alunos desmotivados e aulas estressantes, vem a certeza amarga que está tudo igual, que as coisas se repetem como no ano que terminou e que nada mais seremos do pouco que sempre fomos. A escola retoma no desgaste da rotina, parcos instantes de grandeza e esperanças, engolidos pela chateação de esforço inútil, de aulas sempre iguais, de caras novas sempre abarrotadas de velhos pensamentos.

Mas, o que fazer se as coisas são sempre assim?

Se depressa esquecemos os propósitos de se estudar mais, de se ler muito, de se ministrar conteúdos com alma, cheiro e a cor da vida que passa? Tal como em cansativas repetições, infinitas vezes acreditamos que no novo ano letivo seria tudo diferente, que seríamos melhor e que por força de nossa qualidade maior, nossos alunos mostrariam interesses crescentes, entusiasmo inesgotável, aplauso consciente.

Mas, nada disso importa.

Não é pela circunstância de não ter funcionado desta vez, que não deverá haver esperança de recomeço e que só porque assim pensamos e não agimos que devemos estar proibidos de assumir novas esperanças no semestre que vem, onde poderá se plantar de novo em nós mesmos um novo professor, mais completo, ainda mais perfeito. Esperar o inicio de novos tempos é sempre uma grande ilusão, mas o que importa se a ilusão na vida é tudo?

Professores que encaram um ano novo sem uma vontade de um novo olhar são figuras perdidas em deserto sem oásis, são como marinheiros sem bússolas e nem estrelas. São pessoas que não procuram caminhos porque se deixaram esmagar pela certeza que na educação não existem caminhos.

Importa pouco que tantas vezes antes prometemos mudar e tão pouco mudamos, menos importa ainda olhar com vontade e esperança um novo ano letivo antes de percebê-lo igual a tantos outros. O que mais vale é a mágica dessa esperança de acreditar que fazemos o tempo e que podemos com o vento erguer uma nova arquitetura.

Sem essas âncoras de esperança não adiantaria a agenda do futuro e de nada valeria essa doce confiança no ano letivo que vai começar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O Jugo do Mundo...



"Porque o meu jugo é suave e meu fardo é leve"
(Jesus)

Diante das dificuldades que a vida nos apresenta,
temos por vezes, vontade de sumir, buscar uma saída
a qualquer custo e caímos nas armadilhas
do "jugo do mundo".

Como o que se envolve em dificuldades financeiras
e busca as "facilidades da agiotagem",
ou envolve-se com o crime.

Como a mulher que engravida e consegue mil
desculpas para o aborto.

Como o doente de doença grave ou terminal que
busca no suicídio ou na eutanásia, a fuga do problema.

Como a pessoa que sofre uma "traição" e resolve dar
o "troco" com a mesma moeda.

Como quem abandona os pais idosos em um asilo
querendo acreditar ser o "melhor" para eles.

Como quem abandona seu animal de estimação
nas ruas, ou aquele que se julga ofendido e nunca mais
fala com um parente que nem teve tempo de se explicar.

Como quem cultiva o ódio por outra pessoa,
por se julgar uma vítima infeliz.

Como aquele que se julga injustiçado pela sociedade
e planeja todos os dias, uma forma de vingança.

Pobres cegos, pobres sofredores...

Atitudes que parecem corretas ao mundo que ainda
prefere a velha lei de Talião; olho por olho, dente por dente...
Enquanto a voz de Jesus ainda ecoa pelos tempos:
Perdoai sete vezes setenta a quem te ofendeu.

Pois suportando o jugo de Jesus, a futura mamãe,
que contra tudo e contra todos, resolve ter o seu filho,
tem ali o amparo na velhice e conhece o maior amor
que é possível na face da Terra, o amor filial.

O endividado que aprende com seus próprios erros,
descobre a humildade e a capacidade de transformar
problemas em soluções.

O doente terminal, suportando a dor, recebe dos
familiares e amigos o amor que balsamiza as feridas,
descobre no leito o carinho dos que realmente o amam
até a libertação natural do espírito da carne.
Deixa saudades eternas...

E assim, cada um que aceita as provas que a vida traz,
amparado pela lição sublime do Mestre, encontra forças,
por vezes inexplicáveis para os homens de pouca fé,
que levam pessoas a sairem de situações terríveis para
a vitória incontestável dos que esperam em Cristo.

Antes de aceitar os conselhos do mundo, ouça Jesus
falando ao seu coração:

"Eu vim para que todos tenham vida, que todos
tenham vida plenamente" (Jo 10, 10)

Não caia nas tentações das "facilidades do mundo",
levante a cabeça e persista na luta diária, com fé,
esperança e amor.
A vitória já é sua!


Paulo Roberto Gaefke

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Preguicinha Oral...adorei este achado na internet

Preguicinha Oral

Uma das atividades que mais gosto na Alafabetização Natural é a Preguinha.
O seu processo é a leitura lenta, enunciando-se o som de cada letra à medida que vai sendo descoberto, procurando-se emendar cada som emitido ao seguinte, como na palavra original. Não deixando que fiquem isolados. Após o término, releitura em velocidade normal.
O objetivo dessa atividade e fazer o aluno compreender o processo analítico que está realizando. A preguicinha é uma análise estrutural. O todo significado da palavra permanece inteiro, não é destruído, seu significado não é despedaçado em partes menores, sem conteúdo ideativo. O aluno aprende a descobrir o valor sonoro de cada letra ou conjunto de letras, dentro do todo audiovisual da palavra inteira, sem isolá-las. Isto é a Preguinha!
Esta é uma atividade que faço diariamente, fora da sala de aula. Algumas vezes em grupo e outras de forma individual.,sempre que vamos iniciar o estudo de uma letra ou em qualquer outra atividade que desperte a curiosidade de cada aluno a descobrir novas palavras e ampliar o seu vocabulário.
As crianças ADORAM!!!
Disponibilizo aqui algumas das inúmeras palavras que temos na sala de aula para realizar a atividade. Como mencionei acima, ela pode ser realizada com a turma toda, individualmente ou em grupos, como um jogo entre os alunos.

Os cartões são feitos de cartolina. O envelope de papel colorset. O envelope não posui segredo! É só cortar o papel, dobrá-lo e colá-lo. Não se esquecer de deixar as duas lateraias abertas para se puxar a palavra e guardá-la depois!

Passo a passo:










Fonte: O mundo da Alfabetização

Simbolos da Páscoa...


O Ovo de Páscoa
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.

O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.

A Cruz da Ressurreição
Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.

O Cordeiro
Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.

O Pão e o Vinho
Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O Círio
É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

O Ovo, afinal!!!

Bem, o ovo também simboliza o nascimento, a vida que retorna. O costume de presentear as pessoas na época da Páscoa com ovos ornamentados e coloridos começou na antigüidade. Eram verdadeiras obras de arte!
Os egípcios e persas costumavam tingir ovos com as cores primaveris e os davam a seus amigos. Os persas acreditavam que a Terra saíra de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa. Em alguns países europeus, os ovos são coloridos para representar a alegria da ressurreição. Na Grã-Bretanha, costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos dados aos amigos. Na Alemanha, os ovos eram dados às crianças junto de outros presentes na Páscoa. Na Armênia decoravam ovos ocos com retratos de Cristo, da Virgem Maria e de outras imagens religiosas.
No século XIX, ovos de confeito decorados com uma janela em uma ponta e pequenas cenas dentro eram presentes populares.

Mas os ovos ainda não eram comestíveis. Pelo menos como a gente conhece hoje, com todo aquele chocolate. Atualmente, as crianças encontram ovos de chocolate ou "ninhos" cheios de doces nas mesas na manhã de Páscoa. No Brasil, as crianças montam seus próprios "cestinhos de Páscoa", enchem-no de palha ou papel, esperando o coelhinho deixar os ovinhos durante a madrugada. Nos Estados Unidos e outros países as crianças saem na manhã de Páscoa pela casa ou pelo quintal em busca dos ovinhos escondidos. Em alguns lugares os ovos são escondidos em lugares públicos e as crianças da comunidade são convidadas a encontrá-los, celebrando uma festa comunitária.
Mas depois de falar tanto em ovinhos deu vontade de comer um. Mas só se for de chocolate!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O importante da amizade


O importante da amizade

O importante da amizade não é conhecer o amigo;
e sim saber o que há dentro dele!...

Cada amigo novo que ganhamos na vida, nos aperfeiçoa e enriquece, não pelo que nos dá, mas pelo
quanto descobrimos de nós mesmos.

Ser amigo não é coisa de um dia. São gestos, palavras,sentimentos que se solidificam no tempo
e não se apagam jamais.

O amigo revela, desvenda, conforta.
É uma porta sempre aberta em qualquer situação.

O amigo na hora certa, é sol ao meio
dia, estrela na escuridão.

O amigo é bússola e rota no oceano,
porto seguro da tripulação.

O amigo é o milagre do calor humano
que Deus opera no coração.

Viseira volta as aulas


Eu e meu nome.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Qual é o significado da Páscoa?



Qual é o significado da Páscoa?



Apesar de possuir várias interpretações dependendo da religião a que está ligada, a Páscoa tem o mesmo significado que é o da liberdade, o de ser um ritual de passagem.

Para os cristãos, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados.

Para os judeus, a Páscoa, também chamada de Pessach, ou Passover recorda a travessia dos judeus do Egito até a Terra Prometida - marcada pela conhecida travessia do Mar Vermelho - comemorando o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade.

Como vimos, tanto a Páscoa cristã como a Páscoa judaica são rituais de passagem:

Páscoa Cristã - lembra a jornada de Jesus da morte à vida.

Páscoa Judaica - travessia pelo Mar Vermelho, da escravidão à liberdade.
Fonte: smartkids



Não se deixe desestimular

Não se deixe desestimular...

No seu aprendizado diário, na caminhada necessária para a evolução, você encontra empeços variados ao longo do caminho, que parecem destinados a lhe desanimar no longo percurso.

Muitas vezes você encontra os chamados “inimigos gratuitos”, os amigos faladores que o deixam em situações difíceis.
Outras vezes se depara com enfermidades físicas, com as deficiências de caráter de tanta gente, o que lhe provoca profunda tristeza, pois são companheiros que não movem uma palha em seu favor, embora ocupem seu tempo sempre que encontram a mínima dificuldade.
Você tem à sua volta a inflação que cresce e os ganhos materiais que parecem não acompanhá-la, o que lhe faz pensar que quanto mais trabalha menos ganha e gasta mais.
Você costuma ver desmoronar os mais acalentados sonhos domésticos, sem se sentir no direito de fugir.
Desmoronam os anseios do cônjuge atencioso e afetuoso; dos filhos estudiosos, responsáveis, respeitosos; da família companheira capaz de suprir você de energias nas horas apertadas para o seu coração.Como se não bastasse, ainda surge a indiferença que o faz sentir-se solitário no mundo, sem qualquer apoio ou sustentação moral.
Contudo, seja qual for a luta que lhe caiba, seja qual for o testemunho que tenha de enfrentar, não se deixe desestimular, não se permita o abatimento.
Você não é vítima da vida.Encontra-se unicamente em processo de reeducação, tendo oportunidade de acertar-se com a vida que um dia desrespeitou em vários de seus aspectos.
Você que conhece Jesus, ou que um dia ouviu sobre a lei de causa e efeito, deve raciocinar que o bem ou o mal semeado na vida, da vida será colhido, e o seu desconsolo ou o seu desalento em nada colaborará para a resolução dos seus problemas.Você deverá, então, aprender a analisar melhor as situações pelas quais tenha que passar.
Deverá aprender a perdoar, a compreender, a respeitar diferenças, a falar menos, a penetrar melhor as razões das coisas, a condenar menos, a ser mais indulgente.
O tempo implacável não pára.
Assim, se você o aproveitar para aprender a crescer e ser feliz, ele o abençoará com expressiva claridade.
Caso o desperdice, recolhendo-se à maldição do desânimo ou à fuga, verdadeiramente terá lançado fora o mais expressivo tesouro que nos é oferecido pelo criador, para que nos façamos ricos e felizes: o tempo.Não se perca nas teias do desestímulo. Confie sempre em Deus, que lhe dá sempre o melhor, dando-lhe chances de brilhar e ser feliz.

Pense nisso!

Os obstáculos que surgem no seu caminho, não são para impedir seus passos, são desafios para serem superados.
Cada vez que você consegue vencer uma dificuldade, sai dela mais fortalecido e mais confiante.
Assim, não se deixe, jamais, desestimular em circunstância alguma, pois Deus confia no seu poder de vencer os impedimentos e vencer-se a si mesmo.
(Desconheço o autor)

Atividades para a páscoa











Projeto by Greyce são professores assim que fazem a diferença...


PROJETO INTERDICIPLINAR

1° TRIMESTRE DE 2007.


1.IDENTIFICAÇÃO:

SÉRIE: 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

TOTAL DE ALUNOS: 18.


DOCENTE: GREICE P. Z. DE AMORIM.


2.TEMA:

A FAMILIA NO AMBIENTE ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES A APRENDISAGEM DA CRIANÇA.

3.SUBTEMAS:

Família

Escola

Criança

4.JUSTIFICATIVA:

O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias atuais, é considerado um componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a segurança da criança em sua vida escolar.

O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, a educadora. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola.

5. OBJETIVO GERAL:

Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

ØValorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;

ØPromover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;

ØRessaltar a importância da afetividade na escola e na família;

ØTrabalhar o lógico-matemático, lingüística e produção de textos coletivos;

ØOrientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);

ØAdotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;

ØAprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros

7.DESENVOLVIMENTO:

ØConversação;

ØFilmes;

ØCantigas de roda

ØHistórias;

ØMúsicas;

ØContos;

ØPasseio na casa dos alunos;

ØPromover jogos;

ØPiquenique;

ØConversação sobre a família;

ØOrigem do nome;

ØÁlbum do nome;

ØPesquisa da família montando a árvore geanológica;

ØTrazer fotografias da família;

ØMural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;

ØAjudante do dia;

ØCorpo humano;

ØCuidado com as coisas alheias.

7.1- Metodologia:

ØAdaptar filmes sobre a família;

ØTrabalhar histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema;

ØDiscutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;

ØFazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;

ØTrabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada aluno, partindo do ajudante do dia;

ØTrabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.


7.2- CONTEÚDOS:

ØLinguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares;

ØLógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problemas

ØHistória e Geografia: árvore geanológica, comparar fotos passadas e atuais da criança/escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno;

ØCiências; higiene e corpo humano;

ØEnsino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo.


8.ATIVIDADES:

ØReleitura de filme sobre a família;

ØUtilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras;

ØTrabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;

ØPedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;

ØRecorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;

ØPartindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc);

ØTrabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.


9.AVALIAÇÃO:

Será feita através de registros, de acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.


10. CRONOGRAMA:

Será desenvolvidos nos meses, de março, abril e maio.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Dobraduras para trabalhar o alfabeto

















Fonte: Guia prático do Professor EI

A Lenda do Tsuru

A Lenda do Tsuru

Era uma vez um camponês muito pobre. Vivia em uma cabana tosca e seu único alimento eram algumas verduras que colhia de sua terra cansada

Um dia, ele encontrou uma garça machucada, com a asa destroçada. Por isso ela não podia voar e buscar alimento: isto a deixou muito fraca, à beira da morte.

O camponês teve pena da garça, cuidou de sua asinha e pacientemente colocou em seu bico algumas sementes. Sua bondade a livrou da morte e quando ela pôde voar, o camponês a soltou.

Alguns dias depois, uma mulher adorável apareceu em sua casa e pediu que lhe desse abrigo por uma noite. O camponês, por ser bom, não negaria esta caridade a qualquer pessoa, mas a beleza da mulher fez com que ele acreditasse que deixá-la dormir em sua pobre cabana era realmente uma honra. Os dois se apaixonaram e se casaram.

A noiva era delicada, atenciosa e tinha tanta disposição para o trabalho quanto era bonita, e assim eles viviam muito felizes. Mas para o camponês, que já tinha muita dificuldade em viver sozinho, ficou muito difícil cobrir as despesas que sua nova vida de casado lhe trazia.

Preocupada com esta situação, a esposa disse ao marido que produziria um tecido especial (tecer era um trabalho comum para as mulheres nessa época). Ele poderia vendê-lo para ganhar dinheiro, mas ela alertou que precisaria fazer seu trabalho em segredo, e que ninguém, nem mesmo ele, seu marido, poderia vê-la tecer.

O homem construiu uma outra pequena cabana nos fundos de sua casa e lá ela trabalhou, trancada, durante três dias. O marido só ouvia o som do tear batendo, e a curiosidade e a saudade que tinha de sua bela mulher fazia com que estes dias demorassem muito para passar.

Quando o som de tecelagem parou, ela saiu com um tecido muito bonito, de textura delicada, brilhante e com desenhos exóticos. A tecelã lhe deu o nome de “mil penas de Tsuru”.

Ele levou o tecido para a cidade. Os comerciantes ficaram surpreendidos e lutaram entre si para consegui-lo. O vendedor pagou com muitas moedas de ouro por ele. O pobre homem não podia acreditar que tão de repente a sorte começasse a lhe sorrir.

Desde então, a esposa passou a trabalhar no valioso tecido outras vezes. O casal podia, com o fruto da venda, viver em conforto. A mulher, porém, tornava-se dia após dia mais magra.

Um dia, ela disse que não poderia tecer por um bom tempo. Ela estava muito cansada. Seus ossos lhe doíam e a fraqueza quase a impedia de ficar em pé.

O camponês a amava muito e acreditava naquilo que ela dizia, porém tinha experimentado a cobiça e, como havia contraído algumas dívidas na cidade, pediu para que ela tecesse somente por mais uma vez. No princípio ela não aceitou, mas perante a insistência do marido, cedeu e começou a tecer novamente.

Desta vez ela não saiu no terceiro dia, como era de costume. E o homem ficou preocupado. Mais três dias se passaram sem que ela aparecesse. E isso começou a deixar o marido desesperado.

No sétimo dia, sem saber mais o que fazer, ele quebrou sua promessa, espiando o serviço de tecelagem que ela fazia.

Para a sua surpresa, não era sua mulher que estava tecendo. Arqueada sobre o tear encontrava-se uma garça, muito parecida com aquela que o camponês havia curado.

O homem mal pôde dormir à noite, pensando o que teria acontecido com a mulher que amava. Amaldiçoava-se por ter sido insaciável e praticamente ter obrigado a sua querida esposa a tecer mais uma vez.

Na manhã seguinte, a porta da cabaninha se abriu e o camponês com o coração aos saltos fixou seus olhos na porta, esperançoso em ver sua esposa sair dela com vida.

A mulher saiu da cabana com profundas olheiras, trazendo o último tecido nas mãos trêmulas. Entregou-o para o marido e disse: _Agora preciso voltar, você viu minha verdadeira forma, assim eu não posso ficar mais com você!

Então, ela se transformou em uma garça e voou, deixando o camponês em lágrimas.


Dobradura do Tsuru

(calcule o tempo durante a história para cada dobradura, para que no final dê certo)

(Malba Tahan)
Extraído do Blog Criando e aprendendo

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008