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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Primeiras regras...




Fonte: Recebi por email !

O Presente da alegria!

Recomeçar!


“Dia de Banho”



Eixo Temático: O Corpo e seus contornos



Faixa Etária: 4 anos de idade.



Objetivos:
Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivênciade sensações e percepções acerca do corpo em relação a si mesmo e ao outro.

Elemento desencadeador: Água.

Materiais:
- 01 Mangueira d’água
- 01 Piscina com aproximadamente 1000L (caso não haja piscina fixa)
- Toalhas de banho (individuais)
- Roupas de banho
- Creme hidratante Vivência: Brincar com a água.

Após o banho, o(a) professor(a) pode pedir às crianças que sacudam o corpo como fazem os “cachorrinhos” quando estão molhados. Depoisque cada criança pegar sua toalha, pedir-lhes para secarem-se igualao(a) professor(a): primeiro um braço, uma perna, a cabeça, outro braço, as costas, outra perna, a barriga, o bumbum... O importante é que sempresejam secadas partes alternadas do corpo. Ao término, distribuir umpunhado de creme hidratante para que cada criança espalheem seu corpo e, se possível, considerando as características afetivas do grupo, pedirpara ajudar a passar o creme nos colegas. Duração: aproximadamente 60 min. Situação problema: Tocar e sentir o próprio corpo e o corpo do outro.

Fundamentação
A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991

Vivência
Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005

Observação
Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira&Volquind,2002
Atenção
Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.

NÃO SE ESQUEÇA!
- Informar a Escola sobre seu projeto de trabalho, a fim de garantir autorização para a realização do mesmo;
- Informar Pais e/ou Responsáveis sobre a Oficina, solicitando o material necessário para a realização da mesma, incluindo autorização para a participação das crianças envolvidas;
- Certificar-se, com antecedência, de que todos os recursos necessários estarão disponíveis no dia da Oficina.
- Oferecer sempre um ambiente de trabalho agradável: arejado, higienizado, livrede interferências sonoras e visuais, entre outros aspectos que possam roubar o interesse, o prazer e a atenção das crianças.

Outros encaminhamentos
Após a vivência com o banho, a secagem e a passagem do creme pode-se fazer um intervalo para o lanche e ao retorno deste seguir as sugestões que seguem.
- Todos sentados em círculo (no chão da sala), o(a) professor(a) então faz perguntasdo tipo: Como estava a água? O que mais gostaram? Que parte do corpo secamosprimeiro? Por que o cachorrinho seca seu corpo sacudindo-se? (conforme a turma podem surgir novas questões) Neste momento é importante deixar as criançasfalarem bastante.
- Com um saco escuro e grande, de plástico ou tecido, com as partes do corpohumano desenhadas e recortadas em papelão do tamanho da criança, pede-se que cada uma retire uma peça. Exemplo: saiu uma orelha – o que é isso? Para que serve? Onde fica em nosso corpo? E no colega? Silêncio, ouvir os barulhos fora dasala. Assim se procede com todos os alunos e com as diversas partes do corpo. Nãoesquecer que teremos dentro do saco o equivalente a três ou quatro bonecosconforme o número de crianças. Deve haver uma parte do corpo para cada criança.O(a) professor(a) deve tirar também.
- Todas as crianças com uma parte do corpo nas mãos devem tentar juntá-las e montar um corpo completo - o(a) professor(a) intervém somente quando solicitado(a)ou para evitar conflitos mais sérios. Se algum corpo ficar montado de forma diferenteperguntar para as crianças o que está diferente, por que e se precisa fazer de outraforma. Ao final combinar com as crianças o destino a ser dado aos bonecos.
- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando oestabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.
- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suaspercepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seuscorpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração deidéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

“Flores: cores e aromas do nosso jardim”



Eixo Temático: Cuidados e convívios
Faixa Etária: 4 anos de idade.



  • Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.

  • Elemento desencadeador: flores

  • Materiais:
    - Mudas e/ou sementes de flores (são preferíveis as mudas, numa primeiraexperiência para dar à criança uma noção imediata dos arranjos e composições)
    - Floreiras plásticas ou uma área de terra disponível na escola onde as criançaspossam compor o jardim da turma
    - Terra e composto orgânico; pás e espátulas para realizar o plantio; mangueira ouregador
    - Máquina fotográfica e filmadora
  • Vivência
    Após uma sessão de curiosidades sobre plantas com destaque às flores – suas cores e perfumes – propor às crianças a criação de um jardim para embelezar econtribuir com mais vida à escola e/ou a própria sala de aula durante o ano. Ouvir e registrar as idéias, opiniões e sugestões das crianças e em seguida combinar com elas e com seus familiares uma visita a uma floricultura, com dia e hora marcada, para conhecer as flores e comprar algumas mudas para compor o futuro jardim. Não esquecer a terra, oadubo e os vasos, se necessários. No dia da floricultura e no retorno desta, retomar com as crianças os passos para montar o jardim e a responsabilidade de cada grupo em cada etapa da confecção.
    Duração: aproximadamente 60 min. Situação-problema: Identificar, selecionar e compor arranjos com flores em vasos e jardins levando em conta características como: cor, formato, tamanho, textura etc.

  • Fundamentação

Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31

  • Vivência
    Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.
  • Observação
    A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.

  • Atenção
    Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.
  • Outros encaminhamentos
    Após a vivência com a jardinagem (visita a floricultura, contato com a terra,composição e plantio dos arranjos), sugerir às crianças:
    - Reproduzirem de próprio punho cada uma das variedades de flores adquiridas para a confecção do jardim. Nesta atividade poder-se-á aplicar técnicas de desenho, pintura e bricolagem conforme a proposta de arte-educação adotada para a turma em questão.

    - No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas própriascrianças.

    - Se, em algum momento, antes ou durante a vivência ocorrer a confecção de projetose/ou maquetes do jardim, promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.
    - Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situaçõesde aprendizagem.

    - Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

“Bonecos para brincar e contar histórias”

Eixo Temático: O Corpo e sua massa
Faixa Etária: 5 anos de idade

Objetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência desensações e percepções acerca do corpo em relação à imagem e substância.
Elemento desencadeador: sucata
Materiais:
- Sucata em geral: tipos, tamanhos e cores variados (garrafas plásticas, caixas de leite, tampas de garrafa, saco plástico de supermercado etc.)
- Retalhos de tecido, sobras de lã, meias de nylon usadas, luvas
- Papéis coloridos
- Bonecos, Fantoches e Marionetes como modelo (de 3 a 5 modelos)

Vivência: exploração lúdica com materiais alternativos
Tendo antes promovido uma Hora do Conto com o auxílio de bonecos, fantoches e/ou marionetes feitos personagens, propor às crianças a listagem de materiais e objetos (sucata) com os quais possam confeccionar outras personagens para a contação de uma nova história (conhecida, adaptada ou criada pelas próprias crianças). O procedimento de listagem dos materiais poderá ocorrer concomitante a seleçãodos mesmos considerando sua prévia disponibilização em sala de aula ou em locais anexos (secretaria, depósito,cozinha, biblioteca, ludoteca, área de recreação etc.). Recomenda-se aos adultos observar, acompanhar e, somente quando absolutamente necessário, intervir durante a organização e produção das crianças dando-lhes o espaço-tempo para incorporar o desafio.

Duração: aproximadamente 60 min.

Situação problema: criar e recriar o corpo usando a linguagem plástica.

Fundamentação
A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991

Vivência
Planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005
Observação
Outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002

Atenção
Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.
Outros encaminhamentos
Após a vivência com a sucata e exploração lúdica dos materiais e de novos brinquedos pode-se sugerir às crianças:
- Uma apresentação pública de suas criações, tanto dos objetos confeccionados como das personagens atribuídos e suas respectivas histórias. Aos adultos caberá auxiliar na organização do evento eacompanhar os relatos das crianças, registrando-os devidamente. Às crianças, também, solicitar o registro individual e/ou coletivo de suas impressões acerca do evento.
- Desta proposição poderá decorrer uma série de outras sugestões elencadas pelas próprias crianças, às quais recomenda-se apurada escuta, olhar, leitura, acolhida e encaminhamento de todas desde a mais singela, absurda e extravagante sugestão.
- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno das situações de aprendizagem.
- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastes que incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõem seus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploração de idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

“Compondo e cantando com as frutas”

Eixo Temático: Invenções e estripulias
Faixa Etária: 5 anos de idade

Objetivos: Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade, direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.
Elemento desencadeador: frutas

Materiais:
- Frutas naturais inteiras (laranjas, maçã, banana, limão, mamão, morango, ameixaetc.)
- Papel sulfite A3 ou cartolina ou similares (em tamanho), hidrocor, giz de cera ou tinta guache com pincel.
- Sucata: latas, tampinhas de metal, garrafas plásticas etc (para construir instrumentos musicais caso já não os tenham)
- Baú de roupas e acessórios para teatro
- Máquina fotográfica e filmadora

Vivência
Aproveitando um momento em que o lanche tenha sido regado a frutas ou outra situação cujo foco tenham sido as frutas, sugerir as crianças a montagem de um espetáculo musical para homenageá-las produzindo e apresentando músicas de autoria das próprias crianças. Promover o brincar com palavras relativas as frutas(formas, tamanhos, volumes, cores, cheiros e benefícios à saúde) dinamizando acomposição de letras, a experimentação de melodias (podendo usar melodias conhecidas do universo infantil), a confecção de instrumentos para tocá-las e a produção de um roteiro para a apresentação do musical.
Duração: aproximadamente 60 min.
Situação problema: produzir um ou mais textos musicais comparando, rimando, ritmando e formando versos num exercício de memória auditivo-musicale de enriquecimento do repertório lingüístico.

Fundamentação
Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31
Vivência
Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986, p.85.
Observação
Importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.

Atenção
Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc, assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005

Outros encaminhamentos
Após a vivência com a produção e apresentação do espetáculo das frutas sugerir às crianças:
- Confeccionar coletivamente um ou mais livros contando sobre a aventura de ser compositor(a), comentando os passos da criação, apresentando as personagens (as frutas) desta produção artística, registrando as letras, referindo melodias conhecidas e adaptadas, relatando a experiência com os instrumentos e avaliando oespetáculo musical.
- No dia seguinte, durante a rodinha, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.
- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.

“Os jogos que eu invento”


Eixo Temático: Invenções e estripulias
Faixa Etária: 6 anos de idade


Objetivos:
Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.

Elemento desencadeador: jogos de tabuleiro
Materiais:
- Sucata: tampas de refrigerante (plástica e metal), copos de iogurte e leite fermentado, garrafas plásticas de 600ml, rolhas, caixas (tamanhos variados), revistas, retalhos de tecido e lã, meias de nylon, jornal, sementes (vários tipos etamanhos), bandeja de ovos (papelão e isopor) etc.
- Fita adesiva, tesoura, cola, tinta guache, pincel, cordão, giz colorido de quadro (lousa), papelão ou isopor ou E.V.A (aproximadamente 2m²)
- Máquina fotográfica e filmadora.

Vivência
Durante uma sessão de brincadeiras, no recreio, no dia do brinquedo, ou em outra situação similar observar e disponibilizar-se a conhecer e participar dos jogos e brincadeiras das crianças e, a parte registrar. Num momento seguinte (pode ser narodinha) comentar com as crianças sobre sua experiência ao brincar com elas e expor-lhes suas curiosidades e dúvidas acerca dos procedimentos e das regras de uma ou outra brincadeira. Na medida em que as crianças vão explicitando seus jogos, propor-lhes a confecção de plantas (como as de um arquiteto) e tabuleiros para mostrar aos colegas, vizinhos de sala e aos adultos como são os jogos e as brincadeiras de suas preferências e como se brincam com eles.

Duração: aproximadamente 60 min.

Situação problema: produzir coletivamenteum ou mais tabuleiros de jogos ebrincadeiras expressando noções de regra, codificação, seqüência, conseqüência,cooperação e espacialidade.

Fundamentação
Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31

Vivência
Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.

Observação
A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.
Atenção
Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.

Outros encaminhamentos
Após a vivência com a produção dos tabuleiros de jogos e brincadeiras sugerir às crianças:
- Criar na escola um museu, laboratório, brinquedoteca ou outra modalidade que traduza a idéia de um espaço permanente e de domínio da comunidade escolar com jogos e brinquedos antigos e atuais, novos e usados, industriais e artesanais para ser visitado e utilizado por crianças e adultos seja para brincar no local, seja para emprestar, trocar e doar.
- Em ocasião propícia, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas de matemática, natureza e linguagem diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.
- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.
- Confeccionar um portfólio*. Ver orientações em SHORES, E., GRACE, C. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Fonte: Material Editora Moderna

Projeto O Corpo e o espaço


"Lugares de brincar”

Eixo Temático: O Corpo e o espaço
Faixa Etária: 6 anos de idade

Objetivos: Proporcionar as crianças, sob a perspectiva lúdica, momentos de vivência de sensações e percepções acerca do corpo em relação ao ambiente imediato/próximo e suas dimensões.

Elemento desencadeador: espacialidade(s)

Materiais:

- Folhas de desenho A3, pincéis, tinta guache, giz de cera, lápis colorido;
- Placa de isopor ou caixa de papelão desmontada (para formar a base de uma maquete), sucata em geral
- Cola, fita adesiva, tesoura, barbante, papéis coloridos (seda, crepom etc.)

Vivência: projeção, apropriação e instalação de cantos para brincar na escola.
Após uma sessão de curiosidades sobre a História dos brinquedos e dasbrincadeiras (pode ser durante a roda de conversa), sugerir às crianças a criação ou reformulaçãodos espaços de brincar na sala e fora dela (se passível de intervenção). Ouvir e registrar idéias, opiniões e sugestões e,em seguida, promover uma circulação pelos espaços indicados pelas crianças. Propor a confecção de maquetes para fixar visualmente o projeto. Promover um debate a fim de que o grupo selecione o projeto com maior possibilidade de execução e mãos à obra. A execução do projeto poderá estender-se por uma semana e agregar novas propostas. Uma vez instalados os cantos assim permanecerão por todo o ano ou atéque as crianças manifestem o desejo de reformulá-los.

Duração: aproximadamente 60 min.

Situação problema: percorrer, reconhecer e significar os espaços da escolacomo território singular (eu e a escola) e plural (nós – eu, os outros e a escola).

Fundamentação
A criança está permanentemente aberta a curiosidade. Seu interesse pelo que a rodeia a mobiliza a investigar. O objetivo da OFICINA é valorizar as percepções da criança com a promoção de situações adequadas ao ambiente e favoráveis ao exercício curioso. É oferecer possibilidades de relações, descrições, identificações, comparações, observações, explorações, contato direto com a natureza e a lógica do vivido. Schultz, 1991

Vivência
Ao contrário de um jogo planejado, considera-se aqui a ação espontânea da criança frente a situação oferecida. Sendo assim, cabe ao(a) professor(a) apenas mediar situações de conflito e não interferir nas escolhas e preferências das crianças. Coelho, 2005

Observação
Deve o oficinista, entre outras coisas, saber relacionar o que ensina com as situações reais que se vive (texto com contexto), e de maneira especial, com as situações que se desenrolam na oficina. Vieira & Volquind, 2002

Atenção
Nunca perder de vista a preciosidade dos conhecimentos prévios e da ação simbólica que incidem sobre a bagagem cultural das crianças.

Outros encaminhamentos
Após a vivênciacom o espaço, a produção de maquetes e a instalação dos cantos para brincar sugerir às crianças:

- Produzir um livro-állbum contado a história da criação dos cantos de brincar na sala e fora dela, confeccionar brinquedos com sucata para integrar os cantos;

- Promover junto aos familiares uma campanha de recolhimento de objetos comoroupas, sapatos, acessórios, bijouterias, panos (lenços, lençóis, mantas), cabides etc. para comporem o canto do teatro, do baú e das fantasias;

- Montar uma feira com a exposição das maquetes, do(s) livro(s)-álbum(ns), dos brinquedos confeccionados, painel expositivo sobre a História dos Brinquedos edas Brincadeiras, apresentação da nova configuração da sala e visitação doscolegas de escola (todos os níveis de ensino), professores, funcionários, parentes e amigos de bairro.

- Produzir material de divulgação da feira: cartazes, convites, folderes explicativossobre cada canto, brinquedo e material utilizado na realização do projeto.

- Sempre contar com a palavra e as percepções das crianças,buscando o estabelecimento e a manutenção conjunta de combinações em torno dassituações de aprendizagem.

- Em momento oportuno(*), conversar com as crianças sobre os contrastesque incidem sobre os objetos e no contato com os mesmos, bem como sobre suas percepções, formulações e conclusões acerca das substâncias que compõemseus corpos e os corpos dos objetos. (*) aproveitar ao máximo as oportunidades naturais que propiciam a exploraçãode idéias, regularidades e conceitos evitando, portanto, a sua artificialização.

Família Diferente



Fiquei uma semana som ver o Thomas. Como o feriado do dia 12 com o outro do dia 15 sugerisse emenda, a escola diz que “antecipou” lições e concedeu folga à turma. Thomas aproveitou para aceitar o convite de praia e assim passou alguns dias em Ubatuba, com seu amigo Rolf e seus pais. Veio cheio de novidades:

- São legais, Celso, muito legais. Mas são também muito diferentes...

- Diferentes em que quê? Thomas. Explique melhor. Sei que esse seu amigo é europeu e quando ainda bebê seus pais vieram morar em nossa Terra. Você quer dizer que a culinária é diferente? São diferentes, por acaso, as roupas que usam?

- Não Celso. Comem mais ou menos a mesma coisa que a gente e também se vestem de maneira normal, mas são diferentes porque a vida deles parece girar em torno dos livros. São atentos a tudo e a qualquer momento param de ler, para atender o que a gente pede. Mas, se vão para a praia a primeira coisa que pegam é o livro e na casa deles existem livros em toda parte. Parece até um novo tipo de decoração. Livro no banheiro e até aí acho normal, mas também livro no terraço, na sala, nos quartos e até mesmo na cozinha. Incrível.

- E o Rolf, Thomas? Também gosta de ler?

- Gostar, Celso? Acho que já não é nem gostar. Aquela turma tem é paixão pela leitura. Outro dia, a mãe do Rolf lá na praia perguntou se ele tinha trazido o Bloqueador Solar e ele, envergonhado, voltou correndo para pegar, mas o livro o cara não esqueceu. Fiquei pensando “uma cara branquelo como ele, vem a praia e esquece o bloqueador, mas não esquece sua leitura”. Nunca vi uma família assim tão vidrada!

- E você acha isso errado, Thomas?

- Não acho errado, acho que eles são diferentes. Quando os pais conversam com os filhos, quase sempre falam dos livros que estão lendo e na viagem descobriam nas pessoas que passavam os personagens de suas leituras. Achei engraçado que o Rolf e a sua irmã nunca disseram que os pais os obrigam a ler. Não liam por obrigação, liam pro prazer. Liam para brincar com as palavras, para imaginar e para imaginar-se, para sonhar.

- E na escola Thomas? Como é o desempenho desse seu amigo Rolf? E da irmã dele? Devem ser ótimos em literatura, não?

- São ótimos em tudo. Sabem tudo, opinam sobre tudo. Tem hora que o assunto vai para o futebol, todo mundo tem palpite, mas o Rolf tem opinião. Sabem coisas da nossa política que nos nem imaginamos e vivem com os olhos grudados no mundo.

- São legais, Celso, muito legais. Mas são também muito diferentes...

As três pistas


- Bom dia, Rogério. Estou procurando uma escola para a Marcella, minha filha, e como me contaram que você adora a escola em que estuda o seu filho gostaria de saber as razões de tanto elogio. O que essa escola tem de especial?

- É verdade, Alfredo. A escola em que estuda meu filho Gabriel é, realmente, extraordinária e com imenso prazer a indico. Não é uma escola com extraordinários recursos e nem mesmo se destaca pelas promessas de projetos mirabolantes, mas todos os dias percebo em meu filho os três indícios seguros de que acertei na escolha e que o matriculei em uma escola de primeira linha...

- E você poderia me contar quais são esses indícios? Quais as “pistas” devo observar na hora de ter a certeza de que matriculei a Marcella na escola certa?

- Claro. A primeira pista, caro amigo, é a paixão de minha filha por sua escola. Ama seus professores, elogia suas aulas e sinto que cada vez mais amadurece e ama o ato intelectual de aprender pelo trabalho, desafiar-se em cada dia saber mais. Converso com a Marcella todos os dias e não me iludo, sei que ela gosta das amizades, ama os colegas e adora as brincadeiras, mas quanto o assunto se esparrama pelas atividades é ainda com mais entusiasmo que relata seu dia, comenta os projetos que desenvolve, sente a matéria que aprende nas notícias que lê, na novela que assiste, no Shopping que, de vez em quanto, vai com a mãe. A Marcella desenvolveu a capacidade de descobrir que o ato do aprender é tão natural quanto o de saborear uma gostosa fatia de pizza e que as disciplinas na escola a fazem cada vez mais, intervir no mundo...

- Tudo bem. Mas, qual a segunda pista?

- A segunda pista, observo ao deixar minha filha na escola, quando encontro aqui e ali um ou outro de seus professores ou quando participo de reuniões. Esses profissionais, Alfredo, amam o que fazem, “vestem a camisa da escola” com paixão, sentem-se valorizados em sua profissão e com orgulho falam de seus progressos. Em um primeiro olhar parece ser fácil confundir quem ama o que faz e quem é treinado para demonstrar esse sentimento, mas quando se está atento aos detalhes, a clareza dessa percepção é indiscutível. A Direção da escola é presente, atenta, permanentemente “ligada” e sabe fazer de seus professores uma verdadeira equipe, animando seus progressos, estimulando-os a se desafiarem, ajudando-os a vontade de crescer sempre.

- E a terceira razão, Alfredo, você pode até estranhar um pouco, mas se bem compreendida não é menos importante que as duas primeiras...

- E qual é essa terceira razão?

- Eu noto que na escola, Marcella que ainda não completou dez anos apaixonou-se pela política. Mas, curiosamente, essa paixão nada tem a ver com partidos ou opções ideológicas, mas é impressionante como a coesão dos professores despertou em minha filha o exercício do direito à palavra e o sentimento de intolerância às injustiças. Custei para descobrir que esse jeito de Marcella fora adquirido através das aulas que assistia, conquistado nos debates que participava. Algumas vezes encantado, outro até mesmo incomodado com seu espírito crítico, percebo lá em casa como crescia sua indignação e como não se calava quando sentia que alguma injustiça se propunha e que sabia pelas revistas que lia, jornais que buscava, programas que assistia. Enfim, Alfredo, sinto em minha filha crescer a olhos vistos a admiração pela escola em que está matriculada. Com prazer, tenho a certeza que notará o mesmo em seu pequeno Gabriel.

AJUDA DOS PAIS PARA CRIANÇAS QUE COMEÇAM A APRENDER A LER (para pais e educadores)


A tarefa de alfabetizar uma criança é atividade para profissionais. Somente a escola e somente bons professores sabem escolher método mais atualizado, conhecem os saberes infantis no contexto escolar e, dessa forma, podem alfabetizar com segurança. Uma ajuda realizada por pessoas estranhas ao método pode representar mal não menor, que a de alguém que sem preparo específico em uma sala cirúrgica pensa que pode atuar. É por essa razão que quando pais e mães, tios e avós sentem que podem ajudar uma criança a aprender a ler, o que de melhor devem fazer é procurar a escola e com os profissionais da alfabetização, descobrir caminhos em que a intervenção efetivamente colabore. Quando, entretanto, essa possibilidade não se mostra tangível, é importante conhecer alguns procedimentos que ajudando a criança a se envolver com o universo do letramento, em nada atrapalha seu processo de alfabetização e pode ainda positivamente contribuir para que, aprendendo na escola, torne-se leitora melhor.

Entre esses procedimentos, julgamos interessante sugerir:

Na entrada da casa, mostre que o mundo da leitura se faz presente no catálogo telefônico que ali, por acaso se acha; em um calendário eventualmente pendurado na parede, quem sabe mesmo neste ou naquele quadro que ainda que não tenha palavras, suscita a vontade de saber se é ou não assinado, quem é seu autor. Inserir a criança no mundo do letramento é ajudá-la descobrir que existem palavras em toda parte e que estas expressam indicações, idéias, orientações. Não é essencial que “se traduza” para a criança a palavra que ali está, mas que possa tornar-se aventureira no desafio de perceber como a sociedade cerca-se de palavras escritas e como é importante na escola aprendê-las.
Outro espaço de valor inestimável para essa imersão infantil no mundo da palavra é a cozinha sempre rica em receitas, produtos com rótulos, eletrodomésticos com embalagens ou com dizeres que representam continuidade nesse percurso de descoberta. Não é necessário que esse passeio seja realizado em um só dia; ao contrário é ainda mais útil que a curiosidade da criança, acesa em um aposento a leve perguntar coisas sobre palavras, impressas em rótulos, recados, decorações, etc.
Da mesma forma que a cozinha, também o banheiro sempre cheio de remédios, desodorantes, pastas e escovas de pentes, produtos capilares e outros, muito outros, se afiguram úteis.Não apenas o banheiro, mas também um escritório, uma sala de jantar ou mesmo um terraço exibe sempre imenso universo de coisas escritas que podem se prestar a desafios interessantes. É essencial que o acordar dessa curiosidade seja espontâneo e que os desafios não abriguem vontade de acerto. – O que será que está escrito aqui? Você acha que é isso mesmo? Será que não poderia ser outra coisa? Nesta oportunidade, a curiosidade da criança a motiva e uma forma infeliz de truncá-la é assumir o papel de sábio letrado que para cada pergunta, tem sempre uma resposta a oferecer.

Uma ajuda sistemática; um pouquinho hoje, um retorno amanhã; um perpétuo ponto de interrogação sempre pronto para acender a vontade da busca toma em verdade pouco tempo e muito ajuda. Emília Ferreiro sempre destacou que dois mitos na alfabetização merecem cair: o primeiro é de que a alfabetização se encerra na escola e o segundo é de que basta a um adulto saber ler, para que possa a uma criança ensinar a ler. Verdadeiros profissionais não se substituem, mas aceitam com carinho a proposta interessante de uma ajuda bem pensada.
Autor: Celso Antunes

Nesta escola não existe...


Nesta escola não existe...
Nesta escola não existe o aluno 18, da sexta série B.

Existe, é claro, o Ricardo que tem olhos azuis e é filho do Sr. Guilherme e de dona Margarida. Ricardo é um menino inteligente, vivo, brincalhão ainda que tenha sérias dificuldades para perceber com clareza os limites que separam seus anseios de liberdade e os que a escola está buscando estruturar. Resiste como toda criança inteligência o faz, mas seu progresso é indiscutível, sobretudo depois que conversando com o Sr. Guilherme e dona Margarida pudemos mostrar que toda escola é uma continuidade do lar. Não apresenta qualquer dificuldade de aprendizagem, mas como não gosta muito de estudar e, por isso, necessita de reforço, já providenciado, em algumas disciplinas. Estamos pensando sempre no futuro de Ricardo, mas em nenhum instante esquecemos seu presente e, por isso, sem que saiba consome nossas discussões e nossas preocupações em fazê-lo cada vez mais feliz, cada vez mais envolvido no que aprende e na indispensável relação entre o saber e o viver.

Nesta escola não existe o professor de Matemática, da sexta série B.

Existe o Luiz Henrique que ensina disciplina para essa série e que nos interessa tanto quanto profissional como por seus valores humanos. Investimos com firmeza em seu aperfeiçoamento, instigamo-lo a crescer sempre e aprender cada vez mais e mostramos com insistência que o prazer com que divaga pelos números e pelas formas geométricas deve ser o mesmo com que mergulha nos segredos da aprendizagem e nos valores de uma avaliação formativa. Luiz Henrique tem duas filhas e atravessa momento difícil em sua relação com Márcia sua esposa. Sabemos de suas dificuldades e com extremo respeito para não atravessarmos a tênue barreira entre seu direito à privacidade e sua necessidade de ajuda, colocamos nosso serviço de orientação psicológica ao seu dispor. Confiamos em nossos mestres e sabemos que para torná-los ainda melhores é preciso ajudá-lo muito, cuidar sempre de seu trabalho e de sua segurança, de sua alegria em ensinar e sua imensa vontade em viver.

Nesta escola não existe a funcionária do turno da manhã que cuida da limpeza dos banheiros.

Existe a senhora Ivani que desempenha essa função, mas que para nós não é, e jamais será apenas um vago Recurso Humano, mas pessoa viva e capaz que merece nossa atenção, tanto quanto a merecem pessoas como Ricardo e Guilherme, Margarida e Márcia, Luiz Henrique e outros muitos. Sabemos que em sua tarefa de cuidar, a senhora Ivani é importante educadora e por isso mesmo ao contratá-la analfabeta, orgulhamo-nos de ensiná-la e de com seu crescer, fortalecer sua auto-estima e encontrar a dignidade no importante trabalho que executa. Sua saúde nos preocupa e, por esse motivo, cuidamos de forma permanente de sua educação alimentar, da higiene no lar e no trabalho e na medida do possível, buscamos ajudá-la em sua vida como mãe e como mulher, pois sabemos que quanto mais crescer, mais fará pela obra maravilhosa do crescimento de todos nós.

Nesta escola não existe...

Desculpe a divagação. Melhor seria pisar fundo na terra, descer dessa cavalgada de sonhos pela escola que buscamos e crer que a frase ficaria melhor composta se disséssemos “esta escola não existe”. Entretanto não é necessário renunciar a esperança e nem acreditar que a crua realidade seja menos fantasiosa que a delícia do sonho, e assim pensar: que pena, essa escola “ainda” não existe.
Autor: Celso Antunes

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Atividades com tiras em quadrinhos


Crachás para início das aulas


Ficha de sondagem



REALIZANDO UMA SONDAGEM

AS INVESTIGAÇÕES SOBRE A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA PERMITEM AO PROFESSOR ATUAR COMO MEDIADOR NO PROCESSOR ENSINO-APRENDIZAGEM E FORNECER PISTAS PARA O APRENDIZ TORNAR-SE ALFABÉTICO.NESSE PROCESSO, A SONDAGEM DIAGNÓSTICA CAPACITA O EDUCADOR A CONHECER AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS ENVOLVIDAS.
PARA REALIZAR UMA SONDAGEM ESCOLHE-SE QUATRO PALAVRAS (UMA POLISSÍLABA,UMA TRISSÍLABA,UMA DISSÍLABA E UMA MONOSSÍLABA,NESTA ORDEM) E UMA FRASE DE UM MESMO CAMPO SEMÂNTICO.UMA DAS PALAVRAS DITADAS ANTERIORMENTE DEVE APARECER NESTA FRASE.

EXEMPLO": Lista de animais
DINOSSAURO
JACARÉ
GATO
BOI

O GATO DORMIU NA SALA.
Evitar palavras com sílabas contíguas ,tipo urubu

PEDE-SE ENTÃO,PARA QUE A CRIANÇA(atividade individual) ESCREVA DO JEITO QUE SOUBER.É IMPORTANTE PEDIR PARA QUE ELA LEIA,APONTANDO AS LETRAS E OS SINAIS CORRESPONDENTES À FALA.
A PARTIR DO MATERIAL INVESTIGADO EM UMA SONDAGEM,PODE-SE REFLETIR SOBRE O PENSAMENTO DA CRIANÇA E PERCEBER SUA HIPÓTESE LINGUÍSTICA.

COMO A SONDAGEM DEVE SER UTILIZADA
* INSTRUMENTO PARA ANALISAR AS HIPÓTESES DA CRIANÇA A PARTIR DE ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS,COLOCANDO A CRIANÇA DIRETAMENTE EM CONTATO COM O DESAFIO DE ESCREVER.
* SUBSÍDIO PARA O PROFESSOR;
* INSTRUMENTALIZADOR DO PROCESSO;
* CONHECER O QUE A CRIANÇA PENSA DE FORMA GERAL SOBRE A ESCRITA,QUAL A LÓGICA QUE UTILIZA NAQUELE MOMENTO PARA ESCREVER;
* ANALISAR AS HIPÓTESES DAS CRIANÇAS A PARTIR DE UMA PROPOSTA SIGNIFICATIVA,QUE FAZ PARTE DE UMA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE,ELA SABE PORQUE ESTÁ ESCREVENDO E PARA QUE ESTÁ ESCREVENDO,TENDO UMA FUNÇÃO SOCIAL;
* COLECIONAR PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS:COM ESSE MATERIAL É POSSÍVEL FAZER UM ACOMPANHAMENTO PERIÓDICO DA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA E FORMULAR INDICADORES QUE PERMITAM TER UMA VISÃO DA EVOLUÇÃO DA HIPÓTESE DE ESCRITA DA CRIANÇA AO LONGO DO PROCESSO.


OBJETIVOS DA SONDAGEM
*INSTRUMENTO PARA MAPEAR O CONHECIMENTO DAS CRIANÇAS SOBRE A ESCRITA;
* REORIENTAR SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA;
*MATERIAL DE PESQUISA PARA DEFINIR AS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES;
* ELABORAR SEU PLANEJAMENTO,PROPONDO SITUAÇÕES CAPAZES DE GERAR NOVOS AVANÇOS NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS;
*OBTER DADOS SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CADA CRIANÇA.

Fonte: Recebi por email grupo Professores Solidários

domingo, 27 de janeiro de 2008

Os peixinhos no aquário!


Grupo: Esta dinâmica pode ser utilizada com alunos de várias faixas etárias em diversas disciplinas. Ou ate mesmo em reuniões de pais.

Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos.
Comparar diferenças e igualdades.

Tempo: 1 aula

Local: sala de aula ou uma sala grande.

Material: papel pardo, durex, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis preto e de cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...)

Desenvolvimento:

Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na lousa.
Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem juntos...

Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que desenhem um peixinho, como desejarem... (tenha a disposição lápis preto e de cores, borracha, giz de cera, tesourinha etc...) e depois recortem.

Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no aquário.

Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e manifestem o que entenderam sobre a atividade... deixe-os à vontade para falar...
Se necessário , vá conduzindo a conversa para o lado da moral, da ética, do respeito às diferenças individuais.

Pergunte: “Todos os peixinhos estão iguais? (não)

Por que são diferentes?(porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades diferentes, conhecimentos diferentes).

Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? (não) Porque? (porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes, etc..)

Mas apesar de todas estas diferenças todos são iguais nas suas necessidades de sobrevivência.

Como a gente pode transferir estas idéias para a vida escolar? (aquário = escola;
Peixinhos = alunos, professores, funcionários e pais)

Como convivermos juntos, sabendo lidar com estas diferenças, em casa e na escola?”

E assim em diante , de acordo com o retorno dos pais...

Conclusão: As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos pais e facilitam muito a relação professor-pais.

Dinâmica de confraternização

Dinâmica de confraternização
1) Compra-se 1 ou 2 caixas de bombom dependendo do tamanho do grupo. Embala-se a caixa ou as caixas juntas diversas vezes, sendo que cada embrulho com uma mensagem diferente. Logo, hoverá uma sobreposição de embrulhos com diferentes mensagens em cada um desses embrulhos.
2) O grupo deve estar sentado em círculo.
3) A caixa deve ser dada pelo facilitador ao Professor da turma após um pequeno discurso de homenagem a esse professor seja de boas vindas à turma ou de despedida da turma, ou o que melhor convier no momento.
4) Após o discurso, a embalagem é dada ao professor como um presente, sendo que na mesma estará escrita que deve ser dada a pessoa mais.... seja charmosa, inteligente, amiga, sincera, bonita, alegre e etc.
5) Ou seja, o Dinamizador estabelecerá o tamanho a dinâmica a partir de quantos bilhetes com uma determinada qualidade pessoal estará embrulhado o presente. Assim, se deseja ter 12 características, o presente irá rodar 12 vezes nas mãos de pessoas diferentes ou não no grupo, promovendo maior integração do mesmo.
6) A Dinâmica termina com um último bilhete que dirá:"Esta pessoa que recebe agora o presente irá compartilhar o conteúdo do presente com seus amigos devido o espírito de Natal, do Ano Novo ou qualquer outro motivo existente no momento".

É uma dinâmica fácil, prazerosa e que realmente integra pessoas que já tem um certo convívio em sala de aula. Aconselha-se a fazer no máximo 15 bilhetes para que a Dinâmica não fique muito extensa e não dê tanto trabalho para embrulhar a caixa ou as caixas de bombom tantas vezes que se torne cansativo demais prepará-las.

...


Mensagem ao Professor - Volta as aulas!


Professor,


As férias terminaram, porém agora é que vira a etapa mais difícil. A entrada em sala de aula, onde alunos com olhos irriquietos e anciosos estarão procurando saber quem é você e o que será capaz de lhes dar durante todo o ano letivo.

Procure fazer de seu aluno alvo de amor e dedicação.

É tarefa fácil quando temos no magistério o ideal de nossas vidas.

Amar a criança é aceitá-la em toda a sua plenitude, sendo carinhoso, porém firme em suas decisões, respeitando as diferenças de cada um.


Refletindo:


" Cada ESCOLA é uma escola,

Cada PROFESSOR é um professor,

Cada TURMA é uma turma,

Cada ALUNO é um aluno.

Que bom que assim seja!


Vamos por isso buscar o encontro dos nossos pontos comuns e CRESCER com a troca do diferente da cada um de nós".


Um ótimo retorno!

ADMINISTRANDO O TEMPO


Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de R$.. 86.400,00.Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?
Você iria gastar cada centavo, não é mesmo?
Todos nós somos clientes deste banco.
E o crédito que recebemos chama-se TEMPO.
Em todas as manhãs, é creditado para cada pessoa 86.400 segundos.
Todas as noites o saldo não usado é debitado como perda.
Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.
Sem volta! Você precisa gastar bem o seu depósito diário.
De preferência no presente.
O relógio esta correndo.
Faça o melhor pelo seu dia-a-dia.
Use bem o seu tempo.
Porque para compreender o valor de 1 ano, pergunte a um estudante reprovado no exame final.
Porque para compreender o valor de 1 mês, pergunte a uma mãe que deu à luz um bebê prematuro.
Porque para compreender o valor de 1 semana, pergunte ao editor de uma revista semanal.
Porque para compreender o valor de 1 hora, pergunte aos amantes à espera do primeiro encontro.
Porque para compreender o valor de 1 minuto, pergunte a quem acaba de perder o trem, o ônibus ou o avião.
Porque para compreender o valor de 1 segundo, pergunte a quem acaba de escapar de um acidente.
Porque para compreender o valor de 1 milésimo de segundo, pergunte a quem ganhou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos.
Valorize cada momento que você tem! Lembre-se, o tempo não espera por ninguém.
O ontem é história.
O amanhã é um mistério.
O hoje é uma dádiva. É presente.

Aproveite cada segundo!

Mensagem:LEMBRE – SE DE QUE QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO:


COMANDANTE AO TENENTE:

Amanhã ocorrerá um Eclipse do Sol, fato que não se observa todos os dias. Ordene a guarnição que entra em formatura às 05:00 horas no convés, em uniforme de licença. Todos poderão observar o fenômeno e eu darei as devidas explicações. Se chover, nada poderá ser visto e a guarnição deve permanecer em cobertas abaixo.


TENENTE AO SARGENTO:


Por ordem do comandante, haverá amanhã, às 05:00 horas, um Eclipse do Sol no convés, em uniforme de licença. O comandante dará as devidas explicações, coisa que não acontece todos os dias. Se chover nada haverá lá fora e o Exercício de Eclipse será nas cobertas abaixo.

SARGENTO AO CABO:


Amanhã, às 05:00 horas, virá ao navio um Eclipse do sol em uniforme de licença. O comandante dará as devidas Explicações em cobertas abaixo.


CABO AOS MARINHEIROS:


Sentido! Amarre o sapato direito você ai! Muito bem, às 05:00 horas o comandante fará um Eclipse do sol no convés, em uniforme de licença, com as devidas explicações, se não chover, vocês irão para as cobertas abaixo, coisa que não acontece todos os dias.


MARINHEIROS ENTRE SI:


Estão dizendo que amanhã o sol vai sair às 05:00 horas e que o comandante vai pedir as devidas explicações a todos em uniforme de licença, ainda por cima, vai estar no convés um tal Eclipse. A história parece que está mal contada e é bem capaz de dar encrenca daquelas.

“ AUTOR DESCONHECIDO ”

sábado, 26 de janeiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Texto para ser trabalhado com os professores

De quantas maneiras você consegue tirar toda a água de um copo sem tocar nele?

Antonio Carlos Teixeira da Silva


Aceite este desafio. Faça o exercício em sua casa com sua família ou amigos. Todos estarão usando a própria criatividade de uma maneira lúdica e divertida. No final desta brincadeira “séria” ficará patente um conceito muito importante no mundo de hoje: sempre existem mais maneiras de se fazer uma tarefa.

Os problemas não têm necessariamente apenas uma resposta certa como aqueles testes em que os alunos têm de marcar cruzinhas. Este conceito deve ser transportado para todas as áreas de nossa vida: profissional, pessoal, etc. Um novo ano letivo já está se iniciando e que tal se você usar todo o seu potencial criativo para tornar as aulas mais agradáveis e conquistar a atenção dos alunos?

Comece fazendo uma auto-análise. Liste cinco razões pelas quais os alunos gostam de assistir as suas aulas. Agora você vai criar idéias para que suas aulas sejam o que existe de melhor. Em minhas palestras e workshops, ensino uma técnica muito simples de ser colocada em prática. Você responde a pergunta: “De que maneiras eu posso ...?” No local das reticências, você completa com o seu objetivo, problema ou desafio. Por exemplo: “De que maneiras eu posso motivar mais meus alunos?” A cada resposta que você der a esta pergunta você estará gerando uma nova idéia.

Abaixo você poderá exercitar esta técnica de criatividade. Dê, no mínimo, cinco respostas para cada uma das perguntas:

De que maneiras eu posso...

1. ... conhecer melhor os interesses dos meus alunos ?
2. ... captar melhor a atenção dos meus alunos ?
3. ... superar as expectativas dos meus alunos ?
4. ... tornar minhas aulas mais atrativas e motivadoras?
5. ... usar recursos diferenciados?
6. ... adicionar mais valor à formação do estudante?
7. ... melhorar?
8. ... simplificar?

Extrapole os limites das perguntas acima. Adicione quantas outras achar necessárias para que você possa dar as melhores aulas do mundo em 2008. Não se contente com menos. Pense grande. Pense criativamente.

Considerando que a criatividade pode ser uma maneira de viver a sua vida, aplique-a no seu dia-a-dia: em casa, no trabalho, com os filhos, nas brincadeiras, na solução de problemas, etc.

Para mantê-la em constante desenvolvimento, aqui vão algumas dicas: faça coisas diferentes do que você está acostumado; varie os trajetos entre sua casa e a escola; coma o que nunca comeu; se você gosta de assistir a dramas, assista a uma comédia ou a um filme de ação; converse com pessoas que nunca conversou; ouça muito; nunca aceite apenas uma resposta como definitiva; busque outras maneiras de fazer o que está fazendo.

Resumindo, criatividade é como andar de bicicleta. Depois que aprendeu a andar é impossível esquecer.

Algumas maneiras para você tirar toda a água deste copo sem tocar nele.

use canudo: você vai sugar
use esponja: você vai absorver
coloque uma pedra no copo: você vai deslocar
ferva a água: você vai dar energia
dê jato de ar: você vai dar energia
Pensando criativamente você encontrará muitas soluções diferentes para um problema.

Dinâmicas de apresentação


Tribo Indígena
Objetivos: Tornar os membros do grupo conhecidos a partir de um aspecto importante de sua personalidade e refletir sobre o processo de escolha e analisar os sentimentos nele envolvidos.
Duração: 30 minutos.

Material: Crachás de cartolina, fita crepe ou cordão, canetas pilot e canetas hidrocor ou gizão de cera, copos de café descartáveis ou outro recipiente não muito grande, algodão, sementes de feijão e água.

Desenvolvimento:

Tribos indígenas dão nome a seus filhos só depois que a criança cresce e mostra alguns aspectos de sua personalidade.
Nós somos índios e cada um vai escolher um nome de acordo com suas características e gostos pessoais. Em seguida, um por um explicará para todos o porquê do novo nome e até o final do encontro nós seremos chamados pelo novo nome, que deverá ser escrito e fixado no peito.
Opcional: Para comemorar nosso novo nome, vamos plantar uma semente e cuidar dela até o fim dos nossos encontros. Vamos colocar no copinho de plástico de café, identificado com o nosso nome indígena, um pouco de algodão, vamos molhar e colocar nele uma semente de feijão que crescerá sob nossos cuidados. Todos os copos ficarão juntos em local definido. O facilitador também plantará a sua semente mas, de propósito, não cuidará bem dela deixando-a sem água alguns dias. Essa semente que não germinará direito e todas as outras plantadas servirão de base para o tema de auto-cuidado.
Pontos para discussão: Discutir o que significa escolher o que os integrantes do grupo sentiram ao fazerem as escolhas e ao serem chamados pelos novos nomes, as dificuldades que tiveram, o que entendem como cuidados, etc.

Aprendendo o Nome
Objetivo: Integrar o grupo e aprender a fixar o nome das pessoas do grupo.
Duração: 20 minutos.

Material: Sala ampla.

Desenvolvimento:

Animador solicita que o grupo, de pé, forme um grande círculo.
A seguir, dá início ao exercício: dá um passo à frente, diz seu nome, acompanhado de um gesto com as mãos ou com todo o corpo, quando então as pessoas do grupo repetem em côro o nome do animador e fazem o mesmo gesto.
Prosseguindo, a pessoa à direita do animador diz seu nome e cria um novo gesto. O grupo repete o nome e o gesto do colega, e assim sucessivamente até todos se apresentarem.
Avaliação: Comentar a respeito da técnica.

Cartão Postal
Objetivo: Conhecer os colegas através de suas características.

Duração: 30 minutos.

Material: Cartões com gravuras diversas em número superior aos participantes.

Desenvolvimento:

1. Espalhar na sala todos os cartões e pedir que as pessoas circulem, olhando todos os postais, procurando, primeiro com o olhar, um com o qual se identifique.

2. Depois de alguns minutos, pedir que cada um escolha o seu cartão e se apresente pelo nome, e pelo motivo que o levou a escolher aquele postal.

Sugestões para reflexão: Levantar com o grupo os pontos comuns e divergentes que apareceram na apresentação e a sua importância nas relações de grupos.

Me toca aqui
Objetivo: Conhecer os colegas.
Duração: 40 minutos.

Desenvolvimento:

Todos do grupo em círculo. A primeira pessoa diz "Me chamo Carlos e me toco aqui" (toca em alguma parte do corpo que mais gosta - ex. cabeça). "Os próximos a se apresentarem deverão apresentar os anteriores, repetindo os nomes e tocando na parte do corpo escolhida pelos colegas: Ex.: "Ele é Carlos e se toca na cabeça" e eu me chamo Maria e me toco aqui..... (ex. joelho). E assim, sucessivamente até completar o círculo.
Se o grupo for muito grande, pode repetir só o último que se apresentou.
Opcional - relacionar as facilidades e dificuldades em falar sobre o corpo, com a educação sexual.

Auto-retrato
Objetivo: Favorecer a integração do grupo, a percepção e o conhecimento do outro através da linguagem não verbal.
Duração: 1 hora.

Material: Folha de papel ofício branco e pincel atômico.

Desenvolvimento:

Pedir que cada treinando faça seu "auto-retrato", escolhendo um objeto ou uma imagem que represente a sua característica pessoal mais marcante. Obs.: Pedir que não coloquem nome na folha e não olhem o trabalho dos colegas.
Assim que terminarem o desenho, o facilitador recolhe todas as folhas e as redistribui, de forma que cada treinando não receba o seu próprio desenho.
Cada treinando vai olhar o desenho que recebeu, imaginar a característica que ele representa e apresentar o possível colega portador desta qualidade. Ex.: Este desenho é um enorme sol, que para mim representa calor humano, amizade, e eu acho que é o Fulano, que tem esta característica. Depois da apresentação, vai pegar a gravura e deixar no centro da sala.
Quando todos terminarem, pedir que cada treinando peque o seu desenho e faça a apresentação de sua característica, dizendo se o colega acertou ou não a característica e o desenho.
Observação: Pode acontecer que na primeira apresentação, alguns treinandos fiquem sem ser apresentados e outros sejam apresentados mais de uma vez.

Sugestões para reflexão:

Como foi identificar o colega pela característica?
Quais as dificuldades encontradas?
Quais os sentidos que vocês tiveram que utilizar? (percepção - atenção - visão ...)
Como você se percebe?
Como as pessoas costumam te perceber?
Como você se sentiu quando o colega estava apresentando a sua característica?
Como você se sentiu apresentando-se?
Atividade complementar: Depois do debate, solicitar que o grupo faça um painel com todas as características, representando "a característica desta turma".

Pontos de reflexão sobre a construção do painel:

Como foi realizada a atividade?
Todos participaram?
Como foi a participação? (lideranças, obstáculos, passividade...).
Como realizamos nossas atividades em grupo?
Que papéis assumimos?

Objeto Intermediário
Objetivo: Refletir acerca das relações intra e interpessoais.
Duração: 1 hora e 30 minutos.

Material: Creative paper, papel pardo, cola e fita adesiva.

Desenvolvimento:

Colocar o criative paper (ou folhas do tamanho de papel oficio, com cores variadas).
Pedir que cada participante escolha 3 folhas da forma que quiser, para representar através de uma dobradura ou outro recurso que considere necessário.
Como ele se percebe consigo mesmo.
Como ele se percebe com outro na relação (de trabalho, escola, comunidade, família..).
Como ele se percebe na relação com o mundo.
Estimular a criatividade.
Apresentar em grande grupo.
Solicitar que represente no papel pardo, utilizando os recurso (dobraduras) com os significados apresentados individualmente, uma construção coletiva sobre a contribuição deste grupo para o desenvolvimento das propostas ou objetivos e/ou atividades...

Apresentação.

Sugestões para reflexão:

1º parte - A inter-relação entre o indivíduo, a sociedade e o mundo:

O que contribuímos individualmente e com o grupo para a melhoria das relações das qualidades do trabalho desenvolvido.

2º parte - Construção do painel:

Como foi desenvolvida a atividade?
Houve participação de todos?
Identificar as atitudes do grupo na elaboração da tarefa, refletir sobre elos e correlacionar com as atividades do seu cotidiano (em família, no trabalho, na comunidade...).
Refletir o que pode ser feito individualmente para melhorar as relações em grupo.

Cadeia de Afinidades
Objetivo: Proporcionar a integração entre os treinandos.

Duração: 30 minutos.

Desenvolvimento:

Fazer um círculo.
Cada um dos participantes vai se apresentar procurando acrescentar dados de sua vida pessoal, qualidades, características, gostos...
À medida em que a pessoa estiver se apresentando, os colegas cujas características forem semelhantes se aproximam e a tocam até que termine a apresentação.
Depois retornam ao seu lugar.
Sugestões para reflexão:

0 Quais as afinidades identificadas?
Quais as diferenças?
Como as afinidades e diferenças interferem nos relacionamentos entre pessoas da mesma fase de vida e em fases diferentes?

Quem é Você?
Objetivo: Ajudar os participantes do grupo a se conhecerem.

Duração: 1 hora.

Desenvolvimento:

Colocar música e solicitar que andem na sala.
Toda vez que a música parar, os treinandos devem formar grupos de 4 e conversar sobre o tema dado pelo facilitador.
Deixar o grupo conversar por alguns minutos, colocar música e pedir que formem sempre novos grupos.
Questões sugeridas:

O que você mais gosta em você?
O que você acha que os outros mais gostam em você?
O que mais gosta em uma amizade?
O que você mais gosta num grupo?
Sugestões para o debate:

Como foram as discussões do grupo?
Quais os pontos mais importantes levantados?
Quais os pontos semelhantes e divergentes?

Chegada: as boas vindas
Objetivo: Auxiliar na apresentação e memorização dos nomes e características d@s adolescentes que participam do grupo.

Duração: 20 minutos.

Material: Sala ampla e pares de balas doces.

Desenvolvimento:

Trabalho individual:
O facilitador passa um saco contendo os pares de balas doces e pede que cada participante retire uma para si.
Após a distribuição aos participantes, pede que cada um procure seu par (de bala igual) e sente-se ao seu lado.
Trabalho em duplas:
A bala é liberada para ser chupada.
O facilitador orienta para que cada um fale ao seu par sobre o que quiser, por 5 minutos.
Trabalho em grupo:
O facilitador pede que os participantes formem um círculo e que cada um apresente o seu par: nome, idade, trabalho, signo, desejos, enfim, tudo o que descobriu sobre a outra pessoa.
É ressaltada a importância de todos estarem atentos às apresentações, pois todos merecem e precisam ser bem recebidos.
Sugestões para reflexão:

Qual o seu sentimento frente ao desconhecido?
Quais as características comuns ao grupo?
Resultados esperados:

Integração do grupo pela apresentação.
Descontração do grupo para iniciar os trabalhos.
Aprofundamento recíproco das características do grupo

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Alfabetização- O nome como referência de trabalho

O NOME COMO REFERÊNCIA DE TRABALHO

Para se obter o resultado esperado, o trabalho com a escrita deve apresentar situações identificáveis para a criança e que representem algo, como no caso dos rótulos, ou alguém importante na sua vida.
Por esse motivo, encaminha-se também o trabalho pelo marco identificatório que é o próprio nome da criança. Com função de identificação, a palavra merece ser analisada por se configurar como texto.
Ressaltamos ainda a importância de se efetivar este trabalho com outros nomes:

da escola,

dos pais,

da cidade,

dos estados,

do país,

de revistas

e jornais, envolvendo-os em reflexões, auxiliando os alunos a fazerem relações básicas a respeito da língua escrita.


ALGUMAS SUGESTÕES PARA O TRABALHO COM NOME


- Escreva e leia o nome da criança em crachás, utilizando letra de imprensa maiúscula (caixa-alta) na presença dela, para que ela perceba.


- Estabeleça relações dos nomes dos alunos com outros que:


. têm o mesmo número de letras:

ex.: ALINE/ ANDRÉ/ JOYCE/ MARIA


. iniciam com a mesma pronúncia:
JOSILENE / JOSÉ


. iniciam com a mesma letra:

ROGÉRIO/ RICARDO/ RENATA


. terminam com a mesma pronúncia:

JULlANA / MARIANA / JOANA / JÉFERSON / ÂNDERSON / CLÉVERSON


. contêm palavras em si:
LUANA/ LUA/ ANA
LUCIANO /LÚCIA/ ANO
MÁRCIO/ MAR

. já foram contextualizados em sala de aula:
SAPO /SÔNIA/ SILVANA


  • Relacione o nome dos alunos com o nome do professor, da escola, da cidade, etc.

  • Escreva no quadro-de-giz o seu nome e leia em voz alta.

  • Destaque a letra inicial dizendo o nome da letra.-

  • Solicite aos alunos que recortem, de jornais e revistas, a letra inicial do nome do professor e colem no caderno.

  • Proponha a pesquisa de nomes que iniciam com a letra L, nos crachás dos alunos da sala.

  • Pedir a eles que pesquisem em revistas e jornais as letras que compõem o próprio nome.

  • Utilize os crachás para fazer chamada e jogos.

  • Monte o nome com o alfabeto móvel.

  • Selecione rótulos de produtos cujos nomes comecem com a letra inicial dos nomes dos colegas.

  • Copie o nome em etiquetas para identificar o materiat escolar.

  • Faça uma lista no quadro, separando os nomes de meninos e meninas. Depois, peça que copiem.

  • Mostre alguns desenhos de objetos cujos nomes também começam com a letra L. Peça aos alunos que digam os nomes dos objetos, escreva-os no quadro e, depois, solicite que copiem no caderno.

  • Proponha uma pesquisa de rótulos cujos nomes dos produtos também iniciam com a letra L e monte um mural com os alunos.

  • Solicite aos alunos que montem o nome do professor, com o acervo de letras. Peça que pintem da mesma cor as letras que se repetem no mesmo nome.

  • Solicite aos alunos que montem o nome Luciana, com o alfabeto móvel. Proponha que retirem as letras e observem os nomes encontrados.

  • Sugira aos alunos a brincadeira stop com a letra L.É interessante, durante todo o trabalho de alfabetização, propor desafios aos alunos, para que eles pensem sobre a escrita, sobre o que ela representa e como representa graficamente a linguagem.