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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

“Os jogos que eu invento”


Eixo Temático: Invenções e estripulias
Faixa Etária: 6 anos de idade


Objetivos:
Proporcionar as crianças, desde a perspectiva lúdica, a vivência de situações-problema envolvendo noções elementares de grandeza, intensidade, velocidade,direção, situação, orientação e relação nas áreas da matemática, linguagem e ciências.

Elemento desencadeador: jogos de tabuleiro
Materiais:
- Sucata: tampas de refrigerante (plástica e metal), copos de iogurte e leite fermentado, garrafas plásticas de 600ml, rolhas, caixas (tamanhos variados), revistas, retalhos de tecido e lã, meias de nylon, jornal, sementes (vários tipos etamanhos), bandeja de ovos (papelão e isopor) etc.
- Fita adesiva, tesoura, cola, tinta guache, pincel, cordão, giz colorido de quadro (lousa), papelão ou isopor ou E.V.A (aproximadamente 2m²)
- Máquina fotográfica e filmadora.

Vivência
Durante uma sessão de brincadeiras, no recreio, no dia do brinquedo, ou em outra situação similar observar e disponibilizar-se a conhecer e participar dos jogos e brincadeiras das crianças e, a parte registrar. Num momento seguinte (pode ser narodinha) comentar com as crianças sobre sua experiência ao brincar com elas e expor-lhes suas curiosidades e dúvidas acerca dos procedimentos e das regras de uma ou outra brincadeira. Na medida em que as crianças vão explicitando seus jogos, propor-lhes a confecção de plantas (como as de um arquiteto) e tabuleiros para mostrar aos colegas, vizinhos de sala e aos adultos como são os jogos e as brincadeiras de suas preferências e como se brincam com eles.

Duração: aproximadamente 60 min.

Situação problema: produzir coletivamenteum ou mais tabuleiros de jogos ebrincadeiras expressando noções de regra, codificação, seqüência, conseqüência,cooperação e espacialidade.

Fundamentação
Durante a evolução da aprendizagem, a criança reelabora a seu modo o que lhe é transmitido e extrai de suas experiências aquilo que seu nível de entendimento possibilita. Mas a evolução das suas conquistas é de fato, um ato de criação. Seber, 1995, p. 31

Vivência
Quando a criança reencontra ou conserva o dinamismo de sua pessoa, de seu ser, quando assume realmente a autonomia de seu desejo, torna-se surpreendentemente disponível. Ela integra rapidamente uma grande quantidade de conhecimentos sob condição de que se forneça alimentos ao seu desejo de conhecer e de fazer, sob condição, sobretudo, de que não a encerremos na estreita obrigação de um saber relacionado, atomizado, uniformizado e cronologicamente programado. Lapierre & Aucouturier, 1986,p.85.

Observação
A relação adulto-criança é importante no sentido de possibilitar o reconhecimento de sentimentos, de facilitar a expressão, ajudando a colocar o sentimento em palavras, a garantir o conhecimento das vivências infantis, a visualizar situações para compreender e torná-las tangíveis na busca de ações. Badia Martin, 2005.
Atenção
Quanto menor for a criança maior será o espaço que ela irá ocupar para se deslocar, brincar, desenhar, pintar, rabiscar etc., assim como a dimensão dos materiais e objetos que lhe serão oferecidos. Materiais e objetos também devem estar na altura dos olhos da criança e de fácil acesso. Coelho, 2005.

Outros encaminhamentos
Após a vivência com a produção dos tabuleiros de jogos e brincadeiras sugerir às crianças:
- Criar na escola um museu, laboratório, brinquedoteca ou outra modalidade que traduza a idéia de um espaço permanente e de domínio da comunidade escolar com jogos e brinquedos antigos e atuais, novos e usados, industriais e artesanais para ser visitado e utilizado por crianças e adultos seja para brincar no local, seja para emprestar, trocar e doar.
- Em ocasião propícia, explorar junto às crianças questões pertinentes à Oficina alavancando conteúdos e temas de matemática, natureza e linguagem diretamente relacionados a vivências desencadeadas antes, durante e depois. Mas, atenção, recomenda-se que a exploração se faça somente quando o assunto for trazido à tona pelas próprias crianças.
- Promover, com a participação direta e efetiva das crianças, uma exposição pública com todos os registros gráficos, plásticos, foto e filmográficos das atividades.
- Confeccionar um portfólio*. Ver orientações em SHORES, E., GRACE, C. Manual de Portfólio: um guia passo a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Fonte: Material Editora Moderna

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